A Tentativa de Ricciardo por um Assento na Red Bull F1 em 2025 Não Poderia Ter Começado Pior
Daniel Ricciardo não escondeu a principal motivação para continuar correndo no meio do pelotão da Fórmula 1: impressionar a Red Bull o suficiente para deixá-lo voltar à posição da qual se afastou há mais de cinco anos.
E enquanto o início dessa missão realmente veio no ano passado, quando Ricciardo impressionou no simulador da Red Bull e depois se tornou a escolha óbvia para substituir o novato em dificuldades, Nyck de Vries, sua temporada parcial de 2023 foi marcada pelo acidente em Zandvoort que o forçou a perder cinco corridas.
Isso fez com que 2024 parecesse como o início propriamente dito de sua missão para se tornar novamente companheiro de equipe de Max Verstappen na Red Bull – mas isso realmente não poderia ter começado pior.
TSUNODA TEM LEVADO VANTAGEM ATÉ AGORA
Yuki Tsunoda não é considerado um candidato sério para um futuro assento na Red Bull, o que significa que Ricciardo precisa vencê-lo de forma convincente este ano para estar na disputa por um assento na Red Bull. Isso não aconteceu nos dois primeiros finais de semana; na verdade, Tsunoda é quem teve clara vantagem sobre Ricciardo.
Na classificação, está 2-0 para Tsunoda até agora. Enquanto Tsunoda ficou a apenas 0,007s de um lugar no Q3 no Bahrein, Ricciardo ficou em 14º, quase um décimo e meio atrás. Já em Jeddah, Tsunoda colocou a RB no Q3 pela primeira vez este ano e foi quatro décimos mais rápido que Ricciardo.
Ricciardo terminou à frente de Tsunoda no Bahrein, mas apenas depois que uma ordem da equipe permitiu que ele passasse, uma situação criada apenas por uma estratégia mal aconselhada que colocou Tsunoda atrás do Haas de Kevin Magnussen e logo à frente de Ricciardo, que tinha pneus mais macios.
Em Jeddah, Ricciardo teve o azar de seu próprio pit stop lento na casa dos 40s, mas nesse ponto, ele já estava várias posições atrás de um Tsunoda que disputava pontos (eventualmente frustrado pelas táticas inteligentes de bloqueio de Magnussen) e Ricciardo não conseguiu progredir no final do pelotão.
Em vez disso, ele rodou sozinho na saída da Curva 1, ironicamente bem na frente do piloto que ele adoraria substituir na Red Bull, Sergio Perez, que estava prestes a ultrapassá-lo.
Mas em Jeddah, ao longo de “três dias dolorosos”, Ricciardo sentiu que foram as limitações do carro que o seguraram, em particular, e algo sobre seu VCARB 01 não estava se somando corretamente.
“Encontramos algumas coisas ao longo do fim de semana. Simplesmente não temos tudo funcionando a 100%. Então, vemos alguns defeitos, honestamente, com o carro”, disse Ricciardo após a corrida.
“Tipo, quando se trata de produzir eficiência e tudo mais, algumas coisas simplesmente não se somaram. No Bahrein, eu sabia que era mais eu, mas [na classificação em Jeddah] quando isso se estabiliza e os outros continuam melhorando, isso também é um pouco um sinal.
